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Os destaques da 96a Corrida Internacional de São Silvestre estão prontos para a disputa da Prova que encerra o calendário 2021 de corridas de rua. Com um clima ainda mais especial, após a ausência em 2020, a Corrida promete ser acirrada com a boa e velha briga entre brasileiros e africanos. Daniel Nascimento e Grazieli Zarri são as esperanças verde e amarela para que o país volte a ocupar o lugar no topo do pódio. Os quenianos Elisa Rotich e Sandrafelis Chebet, e o etíope Belay Bezabh são os principais adversários.

Na manhã desta quinta-feira (30), em Sao Paulo, os destaques da Prova conversaram com a imprensa sobre suas estratégias. Os objetivos são unânimes: todos querem brigar pela vitória, por melhorar seus tempos e vão dar seu máximo nos 15 quilômetros.

A programação de largadas amanhã, (31) terá os Cadeirantes a partir das 7h25; Elite Feminina às 7h40 e Elite Masculina e Pelotão Geral a partir das 8h05.

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São Silvestre 2021 – Expectativas e declarações

Daniel Nascimento, aos 23 anos, é a renovação do atletismo brasileiro. Em 2019, na última edição da São Silvestre, foi o brasileiro mais bem colocado, com a 11a colocação. Já neste ano, ficou no Top-10 na Maratona de Valência e ainda conquistou índice para a Olimpíada de Tóquio, onde fez sua primeira prova de maratona na carreira.

“Durante a pandemia eu venho aprendendo muito. A vida precisa continuar e eu trabalhei todo esse tempo buscando evolução. Tanto que fui para o Quênia para intensificar minha preparação e treinar com os melhores, dessa forma pude aprender e evoluir. Poder voltar a competir na São Silvestre é muito importante. Essa é uma prova muito difícil, mas acredito que estou em ótima forma e com bom rendimento. Vou entrar focado e fazer minha prova, sem olhar ou pensar nos adversários”, considera Daniel.

Grazi Zarri está otimista para a disputa. E revela o mesmo pensamento que Daniel. “Quando as coisas melhoraram na pandemia, eu não parei e foquei nos treinos. A vida tem que continuar. Acho a São Silvestre muito importante. Eu estou em evolução ainda, mas me sinto bem preparada em brigar pela vitória. Nesse segundo semestre, foquei muito e estou confiante para a prova. Assim como o Daniel, tenho vontade de ir para o Quênia, quero competir e aprender com os melhores. Absorver tudo de lá e trazer para o meu país, para minha realidade. Então, cada oportunidade e treino contam muito. Na prova vou apostar no equilíbrio e tática, dosando bem entre ritmo, e poupando a perna para o final, especialmente para a subida da Brigadeiro”, analisa Grazi.

Estrangeiros

O queniano Elisa Rotich campeão e recordista da maratona de Paris deste ano está feliz por voltar a competir a São Silvestre. E espera usar a prova para se autoavaliar e se preparar para as disputas do começo de 2022.

“Eu agradeço a oportunidade de competir na São Silvestre novamente e também de estar no Brasil. Espero correr muito bem, mas isso depende da temperatura que estará no dia. Adaptei-me bem ao clima do Brasil, fui bem recebido, gostei da prova, é bem organizada. Estou aqui de novo porque tenho a esperança de me autoavaliar, essa prova tem isso, você consegue refletir sobre os seus esforços e percebe os pontos que precisam ser melhorados. E sem contar que eu gosto do Brasil. Também fiquei feliz com os protocolos exigidos pela organização, isso mostra a preocupação e cuidados com todos”, disse Elisa.

Belay Bezabh, campeão em 2018 da São Silvestre, se junta a outros destaques da prova. E, chega novamente disposto e animado a brigar pela vitória.

“Essa é a minha terceira vez na prova. Em 2017 fui vice-campeão, e venci em 2018. Neste ano estou com a mesma expectativa de vitória. Eu gosto de competir na São Silvestre, tem diversos fatores que me fazem gostar de vir para cá, como o clima, adaptação ao percurso, o tratamento dos brasileiros. Tudo isso impacta no desempenho durante a prova. Sempre fico feliz quando venho para cá. A expectativa é ser o campeão novamente”, contou Belay.

Sandrafelis Chebet, outra queniana presente na disputa, aposta no seu bom desempenho e no bom clima da prova para obter um resultado positivo.

“Minha maior expectativa é ter uma boa saúde para poder realizar a corrida, correr bem e ter um bom desempenho. Eu geralmente tenho uma boa perfomance quando corro aqui, isso que me move a sempre voltar. Claro, espero sempre melhorar para alcançar resultados cada vez melhores. Um dos motivos que me move a correr na São Silvestre é o Brasil. Eu gosto de estar aqui. E, mesmo neste momento de pandemia, a vida continua. Óbvio, tem que tomar cuidado, respeitar os protocolos, mas precisamos seguir. Estou tomando todos os cuidados com a minha saúde, porque esse momento representa uma grande avaliação do meu desempenho. Estou animada”, observou a atleta.

Percurso da São Silvestre

O percurso de 15 km passa por alguns dos principais pontos turísticos da cidade de São Paulo, com largada na Avenida Paulista, próximo ao número 2000, e chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, também na Avenida Paulista, 900.

Mais informações no site www.saosilvestre.com.br

Com informações: MBraga Comunicação

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