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A canelite é uma das lesões mais comuns entre os corredores, trata-se de uma inflamação na canela, que acontece muitas vezes quando há um excesso de treino e o corpo não suporta a carga da corrida, o problema é bem mais comum em quem é iniciante no esporte e ainda não está tão adaptado à prática.

“A lesão é uma inflamação do tecido mais superficial do osso da canela, o periósteo. Essas patologias podem ter como origem o excesso de treino, principalmente pelo impacto, mas em muitos casos ocorrem apenas por um desalinhamento da tíbia, ou melhor, dos vetores de força que passam por ela”, explica o fisioterapeuta Claudio Cotter.

Então como saber se é canelite? “Geralmente sentida na parte da frente da perna, um pouco acima do tornozelo, um simples exame de raio-X não costuma mostrar alteração, o ideal mesmo é partir para uma ressonância magnética. O corredor deve inicialmente passar por avaliação médica e depois para um fisioterapeuta. A avaliação mostra se isso pode estar ligado a um desequilíbrio postural, excesso de treinos ou até mesmo alteração na pisada”, ressalta.

Alguns fatores podem influenciar diretamente na canelite; um deles é a pisada errada que gera uma carga desproporcional para a região da canela, por isso a importância de se fazer a correção com palmilhas específicas para a forma com que você pisa. Outro fator é o terreno, quanto mais rígido, maior a chance de trauma na canela de corredores iniciantes. No início é bom priorizar terra batida, grama e areia – terrenos que geram menos impacto, e pegar mais leve com treinos no asfalto.

O principal sintoma da canelite é a dor na canela ao correr. Por isso é importante suspender os treinos e evitar movimentos que forcem esta parte do corpo. A princípio, o repouso e o uso de gelo na região são os melhores remédios. Mas na persistência do incômodo, é importante consultar um especialista para fazer o tratamento adequado à inflamação, o mais comum é com ondas eletromagnéticas.

Além disso, Cotter afirma que o fortalecimento, natação, bike e elíptico ajudam a evitar que o corredor tenha mais problemas. “Muitas vezes esses tipos de exercícios podem ser continuados. Em três semanas é possível melhorar bem a dor, mas a volta às corridas após o tratamento deve ser gradativa”.

Conteúdo via Web Run | Jornalista Carolina Abrantes

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