Com base nas provas realizadas no ano de 2024 e aferidas pelo Site “ContraRelógio” nos percursos de 42,2 km e registradas para o Ranking Brasileiro de Maratonistas, houve um crescimento de 10 mil corredores, em comparação a temporada de 2023. O arredondamento para baixo, em relação à tabela, deve-se ao fato de muitos corredores fazerem mais de uma maratona.
A evolução nos números se deu principalmente pelo aumento de participantes no Rio de Janeiro e também graças ao surgimento de cinco novas maratonas: Ribeirão Preto (SP), Cascavel (PR), New Balance Porto Alegre (RS), Londrina (PR) e Pomerode (SC).
De acordo com informações do site CR, a maratona do Rio se tornou um objetivo dos atletas e um evento festivo com um percurso plano e bonito.
Em outras provas houve evolução expressiva, a começar pela Maratona de Brasília, embora seus números ainda são modestos; já a outra da capital federal conseguiu um grande salto, em função de ter se inserido em um novo circuito sul-americano de “Majors”, o Mega Finisher.
Entre os destaques, também a de Florianópolis, que por razões diversas (entre elas a concorrência com a do Rio) não consegue atrair tantos maratonistas como a de Floripa, em agosto, em percursos muito semelhantes, assim como o clima. Continuando em Santa Catarina, a de Jurerê obteve dados expressivos em seu segundo ano, com tendência para manutenção desse crescimento.
Já no que se refere às outras grandes maratonas brasileiras, a de São Paulo avançou positivamente, porém em menor grau que a “concorrente” SP City, que parece ter assumido de vez o título da maior na capital paulista.
A capital baiana, Salvador, se mantém firme, mesmo com o problema de clima de todas as provas do Nordeste, assim como Curitiba, cujo percurso não é nada favorável.
Porto Alegre merece uma avaliação à parte, pelos gigantescos transtornos que passou a cidade em 2024 e que obrigou a mudança de data da maratona, afetada ainda pela não operação do aeroporto da capital gaúcha, lembrando que a prova tradicionalmente sempre atraiu corredores de fora, em busca de boas marcas, graças ao trajeto plano e clima frio, que não foi o caso este ano.
O mesmo problema de data afetou negativamente a de Blumenau, mas aqui por decisão do organizador, que saiu do tradicional último domingo de julho por razões logísticas e econômicas, mas que estará de volta para o dia 27 de julho de 2025.
Igualmente, Manaus sofreu com o clima, forçando a mudança para o final do ano, e o resultado foi a queda de participantes, daí a ida para abril, no próximo ano.
As Maratonas da Fila SP, Vitória e Sorocaba deverão continuar a atrair cada vez mais inscritos, com chances de chegarem a casa de mil corredores, assim como pode ocorrer com algumas das estreantes, notadamente Pomerode, sem contar a que deve se consolidar de vez em 2025, entre as procuradas para a obtenção de rápidos resultados, ou seja, a NB de PoA.
Também merecedora de atenção a de Londrina, que começou muito bem, da mesma maneira que as duas relativamente novas de João Pessoa, enquanto a de Foz do Iguaçu se mantém como uma das poucas a premiar em dinheiro nas faixas etárias, atraindo corredores bem preparados.
Fonte de informações: https://contrarelogio.com.br